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4 crises do bebé

As 4 crises no crescimento do bebé

Picos de crescimento do bebé

Assim que o bebé nasce, surgem as mais intermináveis duvidas… E quando se é mamã de primeira viagem…o turbilhão é muito maior!

É nos primeiros meses de vida que o desenvolvimento do bebé se revela com muitas mudanças contínuas, e com isso, as tão faladas fases, ou picos de crescimento, que por norma ocorrem por norma nos mesmos meses em todos os bebés.

Os especialistas dizem que no primeiro ano de vida, o bebé passa por 4 crises de crescimento, e pela minha experiência pessoal pude confirmar que batiam certo, por isso, se estivermos sensibilizados para a existência destes picos, torna-se mais fácil e menos assustador lidar com elas.

As 4 crises de nascimento do bebé: 3, 6, 8 e 12 meses

A crise dos 3 meses

Até completar três meses, o bebé acredita que ele e a mãe são uma pessoa só é só quando completa os 3 meses é que ele se apercebe que afinal ele é uma pessoa independente. É nesta altura que começa a sentir ansiedade.

Este período, conhecido como simbiótico, é quando o bebé passa a olhar para os nossos olhos, começa a brincar, a imitar alguns gestos e a reclamar quando quer alguma coisa, por isso tende a ficar mais ansioso pois entende que precisa de chamá-la para ter o que precisa. É como se ele pensasse: “E agora? E se eu chamar e ninguém me ouvir? E se vai embora?”.

Como percebo que se trata desta crise?

A crise surge quando aparece uma mudança drástica e repentina no comportamento do bebé: de repente o bebé não quer mais mamar, começa a chorar muito, não tem sono, fica agitado sem motivo, parece que nada o acalma. 

Muitas vezes esta crise é confundida com dor de dentes, cólicas ou leite insuficiente.

Dura cerca de 15 dias.

A única coisa que pode fazer, é ter muita calma e compreensão e esperar que passe 😉

DICA: O que pode ajudar muito nas primeiras semanas de vida do bebé, é um swaddle.

Esta técnica consiste em embrulhar o bebé. Muitos bebés acordam ou têm dificuldade em adormecer por não sentirem limites físicos em volta. então esta técnica pode ajudar a que o bebé se sinta aconchegado e seguro.

Crise dos 6 meses

Não é só a mãe que cuida do bebé,  por isso, nesta fase, o bebé começa a criar uma relação mais próxima com o outro progenitor/cuidador. A partir dos 6 meses, é quando o bebé começa a reconhecer a figura do terceiro elemento da sua família, dando início à formação do triângulo – e da crise.

Como percebo que se trata desta crise?

Os sinais desta crise são choro excessivo, alterações no sono e no humor, perda de apetite e fica mais carente e irritadiça. 

Esta é também a fase do crescimento dos dentinhos, pelo que pode, e é normal, confundir as situações, à exceção do aparecimento de picos de febre e diarreia por causa dos dentinhos.

O progenitor precisa de estar mais presente e investir na relação com o bebé para criar uma relação triangular, e não existir apenas a relação mãe-filho.

Crise dos 9 meses

Esta é a crise do terceiro trimestre, a mais intensa e significativa porque dura mais tempo e o transtorno do sono é muito acentuado: o bebé pode acordar 15 vezes durante a noite, acorda muito assustado e com um choro intenso. Pode durar três ou quatro semanas.

Como percebo que se trata desta crise?

O bebé acorda muitas vezes durante a noite, assustado e a chorar muito, porque acredita que quando a mãe o deixa no berço, apaga a luz e fecha a porta, não vai voltar mais por isso, às vezes, esse choro só pára com a presença da mãe. Pode haver uma grande perda de apetite, e momentos de muita irritação, mas o que mais perturba é o sono.

O ideal é que o bebé durma no seu berço desde os primeiros dias de vida e quando o bebé chora, de madrugada, é a mãe que deve ir porque se não fôr ela, o bebé vai continuar a acreditar que a mãe foi-se mesmo embora de vez. O bebé precisa de passar por isso para começar a entender que a presença da mãe pode ser seguida de ausências.

Nesta fase, o ideal é que o bebé seja sempre acalmado no próprio berço para a rotina não ser alterada. Uma estratégia boa é colocar no berço uma peça de roupa usada da mãe, para que ele sinta sempre a presença da mãe junto dele.

Outro facto importante, é que neste período, o bebé começa a apegar-se a algum objeto – um peluche, uma chupeta específica, um brinquedo – esse objeto representa a mãe, daí que se torne importante que a mãe toque nesse objeto para ela deixar nele o seu cheiro.

Crise dos 12 meses

Esta crise coincide quando o bebé começa a andar: o bebé quer caminhar, ser independente, mas ainda precisa de colo porque não consegue ir a todo o lado sozinho. Por causa desta independência frustrada pode dar-se esta crise.

Como percebo que se trata desta crise?

De uma forma geral, os sinais são idênticos às outras crises: o bebé dorme mal à noite, recusa comer, anda irritado sem razão aparente.

Os pais devem estimular o bebé a andar, sem forçar, apenas quando ele quiser e ter contacto com objetos novos. Com o tempo, esta fase vai acabar por desaparecer.

Mamãs, a partir daqui….o crescimento dos nossos bebés não irá parar, e com ele virão muitas mais crises 🙂 Mas nada que uns abracinhos, muito carinho e o amor de mãe não supere!

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