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DOULA CAROLINA COIMBRA

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O que é a violência obstétrica?

“O dia 25 de Novembro é assinalado pelo Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres. Uma data instituída pelas Nações Unidas, em 1999.

Mas agora vou falar sobre um tipo de violência que não ouvimos falar muito: a violência obstétrica.

E o que é a violência obstétrica?

É uma violência de género, portanto, sofrida maioritariamente por mulheres e pessoas com útero.

A violência obstétrica pode ser experienciada durante a gravidez, durante o parto e puerpério. Normalmente, acontece em ambientes hospitalares e podem ser feitos por profissionais de saúde. Segundo a Organização Mundial da Saúde, pode ser considerada violência obstétrica: abusos verbais, impedir a presença de acompanhante, procedimentos médicos sem consentimento, invasão da privacidade, recusar em administrar analgésicos, violência física. Se a mulher sentir que não foi respeitada, que não teve um tratamento digno, então pode ter sofrido violência obstétrica. 

No momento em que as mulheres descobrem que estão grávidas, começam a descobrir e a sentir muitas alterações, seja no corpo, na mente, podem sentir muitas dúvidas e muitos medos e a única coisa que querem é sentirem-se acolhidas com tudo o que sentem de forma intensa. 

Infelizmente, nem sempre acontece quando vão aos serviços médicos, existem muitos relatos de mulheres que contam que fizeram procedimentos nos seus corpos sem autorização e qualquer tipo de explicação do que iria acontecer. Por exemplo, o toque é um procedimento que é feito sem qualquer base científica. O toque, é um dos atos clínicos que fazem perto do final da gravidez para perceber como está o colo do útero ou em alguns casos chegam a fazer o descolamento de membranas (serve para acelerar o parto ou induzir o parto). Este procedimento pode causar alguma dor e sangramento. 

Outros dos relatos que existem é as mulheres às vezes chegarem em trabalho de parto ao hospital e, ouvirem algumas frases que não são muito simpáticas desde: “ Quando estava a fazer não doeu, agora está a gritar.” Ou “ nem parece uma mulher negra/africana, está a gritar tanto. As mulheres negras normalmente aguentam bem as dores”. 

A grande questão da violência obstétrica é como a mulher se sente quando passa por isso, por vezes, quando as mulheres não estão informadas não sabem identificar no momento que estão a sofrer este tipo de violência, a maioria só se apercebem depois de a viverem. 

Como prevenir?

Estando informadas, com profissionais que estejam alinhados com o que a mulher deseja, fazer o plano de parto e enviar com antecedência para diferentes hospitais e fazer a visita à maternidade, se houver essa possibilidade. 

Ter uma doula, se fizer sentido, ir a encontros para grávidas, ver quais as recomendações da Organização Mundial da Saúde para uma experiência positiva no parto. Ver o site advisor Birth, uma ferramenta desenvolvida pela associação APDMGP (Associação Portuguesa pelos direitos da mulher na gravidez e parto) em que as pessoas podem avaliar os hospitais e os profissionais. 

O que fazer caso já tenha vivido esta experiência?

Pode fazer uma reclamação no livro da instituição, pedir o seu processo clínico e fazer uma queixa à respectiva ordem do profissional (se for médico ou enfermeiro), fazer uma reclamação à Entidade Reguladora da Saúde (ERS). Existem algumas associações que podem ajudar também a APDMGP (Associação portuguesa pelos direitos da mulher na gravidez e parto), a OVO (Observatório de Violência obstétrica) e a SaMaNe ( Associação Saúde das Mães Negras e Racializadas em Portugal).
 

Todas as mulheres deveriam ter uma experiência positiva no seu parto, que é suposto ser dos dias mais felizes das suas vidas e deveriam ser tratadas com dignidade e respeito sempre. Em caso de ser necessária alguma intervenção deveriam ser consultadas sempre, têm direito ao consentimento informado ou a uma recusa informada (este é um direito). Os profissionais têm o dever de informar as suas utentes com toda a informação com vantagens, desvantagens e alternativas aos tratamentos/procedimentos que sugerem. 

No dia 25 de Novembro há sempre uma marcha em várias cidades do país para assinalar este dia e para que as mulheres sofram cada vez menos esta ou qualquer outra violência.

 

Conheçam a minha especialidade como DOULA e apoio a todas as Famílias, essencialmente a todas as gestantes antes e depois do parto.

Deixo o link abaixo, sendo que para mais informações, peço que enviem email para : [email protected] e visitem a minha página em :

https://bbarc7.pt/loja/aminhadoulacarolina/ “

"Entrar no mundo da maternidade fez-me perceber o quão importante é a forma como nascemos, assim como o contexto em que damos à luz. E este contexto é tão importante para a mãe quanto para o bebé, e vai influenciar a forma como ambos olham para o mundo após o nascimento."

DOULA CAROLINA COIMBRA

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