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Como evitar as birras na hora do banho?

“O meu filho adorava tomar banho mais agora é sempre um filme de terror, para mim e para Ele, sempre que têm de ir tomar banho. Desde choro, irritabilidade e recusa constante com a palavra “não”! “

  (Clara, Ovar)

Certamente muitos Pais se estão a rever neste discurso desta Mãe, por isso o mais importante é entendermos qual o verdadeiro motivo de rejeição do banho por parte das crianças?

A rejeição ao banho, assim como a outros momentos e regras do dia a dia, pode se dar em diversas fases do desenvolvimento e por vários fatores.

De Dois a Três anos:

Se a criança ainda é pequena (2 ou 3 Anos), tal rejeição pode acontecer por medo ou incómodo. Até mesmo a sensação da água na cabeça, o barulho do chuveiro, a temperatura, ou do secador de cabelo.

No entanto, caso o comportamento esteja relacionado apenas à oposição aos pais, os episódios podem ser mais pontuais e não tão constantes.

Algo que pode incomodar as crianças é ser interrompida de forma súbita em algum momento em que ela está distraída. Nós adultos sabemos como dizer que não estamos de acordo, diferente das crianças, principalmente as mais pequenas, que não têm esse recurso ainda e por isso a melhor forma de se comunicarem é através do choro, birra.

A criança também pode associar a hora do banho como uma perda de tempo que a faz ter de parar de brincar, ou parar de ver os seus desenhos favoritos. Além disso, esse momento do dia pode estar relacionado a outros que a criança não gosta, como a hora de dormir ou a hora de ir à escola. 

Sugestão:

1 – Certifique-se de que a água e o ambiente do banho estão numa temperatura amena. Tome cuidado com a temperatura da água para não causar desconforto por estar muito quente ou muito fria.

2 – Nesta fase é importante fazer a criança compreender os malefícios da falta de higiene, mas de uma forma lúdica.  Uma ideia que costuma funcionar muito é, comprar brinquedos específicos para a hora do banho, como livros plástico, e esponjas e toalhas com personagens que ela goste.

3 – Prepare tudo o que vai precisar antes de ir para o banho. Deste modo, a criança não precisa ficar despida ao frio, à espera que vá buscar as fraldas, ou o pomada ou até mesmo o próprio pijama…O ideal é ter um kit de higiene do bebé, juntamente com a toalha de banho e respetivos cremes.

4 – Lave o cabelo logo no inicio do banho. Assim, despachamos logo a parte mais complicada, de modo a que depois possa deixar a criança disfrutar um bocadinho do seu banho com os seus brinquedos ou simplesmente possa ficar a relaxar, caso seja mais crescidinho(a).

5 – Evite andar em correrias na hora do banho e seja por vezes flexível com os horários – A criança chega da creche ou da escola muito cansada e cheia de forme, talvez seja melhor ponderar se o banho naquele dia terá mesmo que ser dado no horário que é habitual dar. A rotina é ótima para pais e filhos, mas tente não ser inflexível.

6 – Não pegue a criança de surpresa, por exemplo: “Banho, agora”. Avise alguns minutos antes, assim a criança pode-se ir preparando. 

7 – Nunca obrigue a criança a tomar banho. Sempre tente convencê-la, caso contrário, o banho acaba por ser um castigo em vez de um momento de prazer. “O banho deve ser um momento divertido e relaxante, com brincadeiras de faz de conta e de adivinhar. Vale cantar as músicas da escola ou fazer penteados diferentes, aproveitando que o cabelo está molhado.

8 – Por mais relaxante que esteja a ser o banho, não deixe que ultrapasse 15 minutos. Caso contrário a pele fica ressequida

9 – Use e abuse da criatividade– A hora do banho pode ser mais uma oportunidade para aproveitarem o tempo juntos. Pode ser a conversar, a ler e até a brincar. Explore os  livros de banho e deixe a criança levar seus brinquedos favoritos também. Nos momentos de enxaguar o cabelo, crie uma brincadeira que justifique olhar para o alto, para a água não entrar no olho. Verá que tudo será mais leve e divertido! 

A partir dos Cinco a Sete anos:

Se a criança tiver mais idade a partir dos 5 ou 6 Anos , O “não querer tomar banho” pode estar relacionado à necessidade de questionar regras impostas, o que faz parte do seu processo de construção da sua identidade.

Sugestão:

Nessa fase, as crianças não dependem tanto dos adultos e por isso começam a iniciar seu processo de independência em relação aos pais. “É interessante que os adultos comecem a deixar a criança mais livre para cuidar de si, mas sempre com supervisão”,

1 – Evite chantagens, como exemplo: “Só vais ver TV se tomares banho”. Isso pode fazer com que a criança crie ainda mais aversão a este momento, encarando-o como um castigo. Também evite obrigar a tomar banho. O ideal é explicar e combinar o horário, para que entenda que é preciso, mas que não é algo negativo.

O banho pode ser um momento de diálogo. Enquanto a criança se banha, aproveite para conversar sobre como foi seu dia na escola, mas vá lembrando-a sobre os passos principais com perguntas como: já colocaste o sabonete? Já lavaste as orelhas? Essas perguntas vão orientar e auxiliar no processo de organização interna do seu filho….

De oito a dez anos:

É interessante deixar que seu filho escolha os produtos que quer usar. Leve-o(a) por exemplo a comprar o champô e o sabonete de que mais gosta.

Ela pode também escolher a própria roupa. Quanto mais independente se sentir, menor será a resistência que vai impor ao banho. No caso de pais e filhos que têm o costume de tomar banho juntos, é o momento de começar a rever essa prática. “É interessante verificar que as crianças começam a ter vergonha de mostrar o corpo e procuram até um certo isolamento.

É interessante começar a ensinar a criança a se lavar sozinha. “É importante afastar a tensão para que ela internalize que a hora do banho é um momento divertido”, fala a psicóloga. Entrar no chuveiro com a criança pode ajudar a descontrair. “Mas é preciso estar preparado para responder a eventuais perguntas que ela faça sobre as diferenças no corpo com relação ao sexo”, afirma Mariana Nudelman, pediatra do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Já crianças mais velhas e adolescentes podem resistir ao banho porque não querem sair da frente do computador ou parar de brincar, por exemplo, no entanto este não é o único fator que deve ser considerado. “Não podemos descartar que alguma dificuldade possa estar a acontecer, como algum problema com a sua auto-imagem, conflitos com colegas e até depressão. Por isso, é importante que os pais tentem compreender os sentimentos por trás desse comportamento.

Sugestão:

1 – Conforme a criança se vai tornando maior, pré-adolescente, o importante é ir lhe dando mais autonomia, assim, ele entende que o banho é uma responsabilidade que você confia que ele pode fazer isso sozinho, sem precisar ser monitorizado.

Se nada resultar e a criança continuar muito chorosa e com muita rebeldia, o melhor será procurar um apoio profissional (consulta de psicologia ou Enfermagem)

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