Um dos maiores medos de uma mãe é ver o nosso filho sofrer de bullying!
As crianças não são "maldosas", o bullying vem de casa, vem da educação ou melhor, da falta dela, vem dos valores que os pais dão aos seus filhos!
O Observatório Nacional do Bullying (ONB), no ano de 2020, registou 407 denúncias em que, 307 foram feitas por pessoas do sexo feminino e 100 por pessoas do sexo masculino.
A média de idades de quem sobreu bullying é dos 11 anos tanto raparigas como rapazes.
Já a média de idades de quem praticou o bullying é de 12 anos, de ambos os sexos.
Quando deviamos estar mais descansados a pensar que os nossos filhos estão seguros na escola, é onde 94.6% dos casos de agressões aconteceram.
A ONB apurou que 92,10% foram ataques de tipologia psicológica e que parte deles acompanhados por violência fisica de 50,40%.
O que pode provocar o bullying?
Alguns sintomas e consequências que podem surgir nas vítimas são:
• Lesões físicas, danos nos objetos pessoais e/ou no material escolar que a criança ou jovem não é capaz de explicar;
• Mal-estar físico associado à frequência escolar ou sem razão médica aparente, como dores de cabeça e/ou de estômago, náuseas, insónias e/ou pesadelos;
• Receio, desconforto e recusa em frequentar a escola;
• Fugas da escola;
• Diminuição do rendimento escolar, da assiduidade e absentismo;
• Evitamento de conversas em torno do tema “escola”;
• Afastamento em relação à família/pais e amigos/as;
• Violência autoinfligida, como comportamentos de automutilação, ideação suicida e tentativas de suicídio.
Mas nem todas as crianças podem apresentar estes sintomas, no entanto existe sempre a possibilidade de surgirem sintomas já na vida adulta ou em consequência do que passaram na infância, nomeadamente nas suas relações sociais ou até na gestão de conflitos.