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Perigos em expor os filhos na internet!

Expor os filhos nas redes sociais pode parecer inofensivo, mas na verdade é muito perigoso e pode ter consequências que provavelmente nem lhe passou pela cabeça, ou então pensou que só acontece aos outros!

Para estas publicações e partilhas dá-se o nome de Sharenting.

É um termo que provem da junção das palavras share (partilha) e parenting (parentalidade) e este, consiste na publicação de fotografias e vídeos dos filhos nas redes sociais. Contudo, este momento, aparentemente inofensivo, pode acarretar riscos e ter consequências graves para as crianças.

Queremos relembrar que a divulgação de fotografias ou dados podem acarretar riscos não só de forma imediata, mas também pode vir a trazer consequências a longo prazo.

Quais os riscos associados à exposição dos bebés e crianças na internet?

– Coloca a segurança física da criança em risco, ao colocar fotografias em locais específicos, como escolas à porta de casa, pode facilmente revelar a sua morada ou da escola, o que vai facilitar o acesso e conhecimento das suas rotinas a criminosos e colocar o seu filho em perigo de rapto e abusos.

– No momento que partilha uma fotografia a mesma pode ser descarregada vezes sem conta, e utilizada para usos indevidos por parte de predadores e pedófilos, como criação de perfis falsos em sites de pedofilia.

– Criar uma identificação futura falsa para a criança. Ao publicar fotos do seu filho, por exemplo, com camisolas de partidos políticos ou de clubes desportivos, estará a associá-lo a valores com os quais pode não se identificar quando for adulta e causar-lhe algum constrangimento.

– Partilhar a criança em situações embaraçosas e constrangedoras pode parecer muito engraçado para os pais, mas, mas mais tarde poderá desencadear situações de bullying por parte dos colegas, e quebrar a autoestima da criança.

– Prejudicar o futuro profissional, já que cada vez mais as empresas fazem uma pesquisa ostensiva da pegada digital dos candidatos, e essas partilhas ao longo dos tempos poderem rotular negativamente o seu filho como profissional e colocar em causa a decisão no processo de recrutamento.

– O direito à imagem e à privacidade constam da Constituição da República Portuguesa (artigo 26.º) e do Código Civil (artigos 79º e 80º). E embora, a lei não estabeleça regras específicas para a partilha de fotos de menores no contexto da internet e das redes sociais, entende-se que é um dever dos pais proteger e respeitar a imagem e a privacidade da criança.

Precauções que pode ter para partilhar fotografias do seu bebé ou criança:

– Fotografe de forma a que o rosto não fique visível, ou edite a foto e coloque um Emoji em cima do rosto.

– Reveja as definições de partilha nas redes sociais, e permita que apenas família e amigos chegados possam ver. No entanto tenha em conta que nunca se sabe quem realmente esta a ver e as suas intenções, já que, segundo estudos os abusos ocorrem em cerca de 65% por agressores do seio familiar ou da confiança dos pais.

– tape detalhes na fotografia que identifiquem dados da criança como o nome da criança, nome da escola, localidade onde reside, datas de nascimento, etc.

– Quando viajar com o seu filho, publique só dias mais tarde, de forma a não identificar onde está com a criança.

– Não publique regularmente fotografias com conteúdos que permitam perceber as suas rotinas ou sítios que frequenta habitualmente.

– E o mais importante, não partilhe fotografias do seu filho sem roupa, como na praia ou no banho, pois muito provavelmente, essa foto irá parar nas mãos de predadores.

Dicas básicas para partilhar com os seus filhos, para uma utilização on-line mais segura:

– Seguir as regras da família e as estabelecidas pelo provedor de serviços de Internet.

– Nunca publicar ou enviar fotografias pessoais.

– Nunca revelar informações pessoais, como moradas, número de telefone ou nome e localização da escola.

– Usar apenas um pseudônimo virtual (nome falso ou alcunha) e não compartilhe senhas (exceto com os pais).

– Nunca concordar em se encontrar pessoalmente com alguém conhecido online sem a aprovação e/ou supervisão dos pais.

– Nunca responder a um e-mail, mensagem, postagem ou texto ameaçador e informar logo os pais.

– Contar sempre a um pai ou outro adulto de confiança sobre qualquer comunicação ou conversa que tenha sido assustadora ou dolorosa.

Dicas básicas para a supervisão dos pais:

– Passe algum tempo online juntos, para ensinar aos seus filhos o comportamento online apropriado.

– Mantenha o computador numa área comum onde possa ver e monitorar o seu uso, não em quartos individuais.

– Monitorize o tempo gasto em smartphones ou tablets.

– Marque os sites favoritos das crianças para facilitar o acesso.

– Verifique o seu cartão de crédito e contas de telefone para cobranças de contas desconhecidas.

– Quando o seu filho acede à internet através da escola, centro de estudo, casas de amigos ou qualquer lugar onde as crianças possam usar um computador sem a sua supervisão, tente perceber se existem métodos de proteção on-line nesses locais.

– Leve o seu filho a sério, se ele lhe relatar uma troca online desconfortável.

Fontes: APAV

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