Segundo especialistas em psicoterapia, a capacidade de disfarçar é uma conquista para a criança tanto do ponto de vista cognitivo, quanto do ponto de vista do desenvolvimento emocional.
Através da máscara, o pequeno aprende a cultivar a imaginação e a criatividade.
Brincar ao Carnaval é bom para as crianças e pode representar um momento muito importante de crescimento.
As crianças anseiam o Carnaval, para se vestirem e se divertirem, fingindo ser a personagem do seu desenho animado preferido ou conto de fadas favorito. Este pode ser um momento de crescimento para as crianças, principalmente se o viverem junto com os pais.
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Mas nem todos gostamos do Carnaval, assim como as crianças.
Nem para todos é um momento de diversão, há muitas crianças que choram desesperadamente, agarram-se aos pais e não querem nem olhar para o desfile de Carnaval que está à sua volta.
Isto porque, para muitas crianças a máscara representa o desconhecido, identificam-na como uma figura desconhecida e estranha, razão pela qual têm medo dela.
Que seja o medo do diferente, seja o medo de não controlar a situação, desconhecendo quem está por trás da máscara, ou é apenas timidez.
Apenas não o force a fazer algo, só porque toda a gente acha que é uma brincadeira gira e divertida.
Não há nada pior, do que dizer a alguém que tem de fazer algo, porque toda gente está fazer!
De qualquer forma, se ele não quiser se disfarçar, respeite a sua vontade e não o empurre ao conformismo.
Entre todos os benefícios desta brincadeira de disfarces e da máscara, está o de desenvolver a competência imaginativa, uma competência na base do pensamento divergente, que permite aprender a resolver situações, identificando soluções diferentes e mais eficazes no seu futuro do dia a dia.
• uma festa de Carnaval temática
• oficina para confecção de máscaras e disfarces
• um bom passeio pelo centro da cidade para assistir ao desfile de carros alegóricos
• um laboratório para montar um mini carro alegórico com materiais lá de casa.
• uma caça ao tesouro mascarada, completa com uma festa à noite
• uma peça na escola, no jardim de infância, ou na sala de um amigo em comum.
A máscara ajuda a criança a trabalhar em si mesma, a integrar os diferentes aspectos de sua personalidade, a trabalhar seus medos – eu me disfarço de monstro porque o monstro me assusta.
Basta uma mala velha ou uma cesta com roupas usadas e muitos, muitos acessórios : óculos, sapatos, anéis, pulseiras, lenços, gorros e luvas.
Coloque a caixa no centro da sala e as crianças ficam livres para escolher o disfarce que preferirem.
E então cabe ao adulto começar a técnica da Auto-Revelação.
Vamos fazer questões como, “Quem és tu? Do que estás disfarçado? Em quem te tornas-te?”
E aqui vão aparecer, princesas e super-heróis, monstros e personagens familiares, como a tia, a avó mas também a mãe ou o pai.
Este jogo pode ajudar de uma forma divertida a revelar o que a criança anseia ou venera.
• Estereótipos sociais (vestidos de ‘meninas’ e ‘meninos’ por exemplo).
• máscaras prontas (e se forem usadas, certifique-se de que uma vez usadas, o pequeno não se sinta desconfortável porque o personagem é apertado ou repetido).
• Não dar dicas antecipadas sobre que máscara vai usar, (vou te dar o vestido de princesa, etc), deixe que seja surpresa.
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